sábado, 19 de fevereiro de 2011

Casal britânico alega ter fotografado criatura estranha em lago

O casal britânico Tom Pickles, de 24 anos, e Sarah Harrington, de 23, diz ter fotografado com um celular uma criatura estranha no lago Windermer, na Inglaterra, quando andava de caiaque, segundo reportagem do jornal inglês "Daily Mail".
Criatura que casal diz ter fotografado em lago. (Foto: Reprodução/Daily Mail)
Eles contaram que estavam a cerca 275 metros da praia, perto da Ilha Belle, quando viram algo do tamanho de três carros se movendo rapidamente sobre a água.

"Eu pensei que fosse um cachorro", disse Tom. "Então, percebi que era muito maior e que se desloca muito rápido", acrescentou ele.



fonte:G1

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

O Governo Federal e as Centrais Sindicais

Por Elton Machado
Uma medida aprovada na surdina pelo Governo Federal vem garantindo, o direito de centrais sindicais nanicas à participação na divisão do bolo do imposto sindical.
Uma portaria do Ministério do Trabalho, de 2008, exigia que, a partir daquele ano, determinada central sindical representasse ao menos 7% dos trabalhadores sindicalizados no país para ter direito aos recursos repassados pelo governo. Posta em prática, significaria o fim da benesse para três das seis centrais hoje reconhecidas.
Ao mesmo tempo, a lei que legalizou as centrais sindicais, também de 2008, previa um piso de representatividade menor, de 5%, até dois anos depois de sancionada, quando passaria a valer a exigência dos 7%. O prazo venceu em março de 2010.
A manobra do governo consistiu em revogar o trecho da portaria que estipulava o limite maior já em 2010 e, simultaneamente, interpretar que o novo piso só passa a valer em 2011, já que o prazo de 24 meses da lei cai “no meio de um exercício”.
Enquanto isso, as centrais nanicas correm para incorporar novos sindicatos às suas siglas. É compreensível o esforço. Não há dados consolidados para 2010, mas, entre janeiro e julho, as entidades embolsaram mais de R$ 80 milhões de reais em imposto sindical.
A dependência de recursos públicos desvirtua o sindicalismo. Em vez de instrumento legítimo para negociações trabalhistas, a máquina sindical passa a servir aos interesses dos dirigentes que nela se encastelam.
Opera nesse campo um dos traços arcaicos da gestão Lula, que busca atrelar ao Estado, com repasses de verba e outros privilégios, vários grupos de interesse.
Tal método tem custado caro ao país, tanto por pesar sobre o orçamento quanto por desvirtuar os objetivos, e por comprometer a independência, de associações típicas da sociedade civil, como as centrais sindicais.


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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Cobrança por segurança nos bancos continua

Segurança Bancária

Queda no registro de ocorrências de roubo ainda não tranqüiliza bancários nem clientes
São Paulo – A divulgação das estatísticas que revelaram a queda no número de roubo a bancos em 2010, em comparação com 2009, não muda o foco dos trabalhadores na luta por mais segurança nas instituições financeiras.
O Sindicato continua cobrando melhorias na segurança dos bancos e apontando as deficiências que colocam em risco bancários e clientes.
De acordo com a Secretária de Segurança Pública de São Paulo, no ano passado houve 141 ocorrências de roubo a banco na capital. A diminuição em relação a 2009 é de 17,5%. A nota explicativa do órgão estadual atribui a situação, entre outros fatores, à melhora do cenário econômico.
O diretor do Sindicato e integrante da Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada (Ccasp), Daniel Reis, concorda que a melhoria do cenário econômico, com as políticas do governo Lula, é um dos fatores que contribuiu para a queda no índice de criminalidade. Mas ressalta que a redução no número de roubo a bancos não deixa, ainda, funcionários e clientes mais tranquilos. “A análise dos números exige cautela. Acompanhamos que o roubo de caixa eletrônico, por exemplo, vem aumentando. Isso significa que as instituições financeiras ainda estão no alvo de bandidos. Estamos em permanente vigilância e cobrando dos bancos mais segurança para trabalhadores e usuários”, completa Daniel Reis.

Greve dos Vigilantes do Paraná

Nossos Parabéns aos vigilantes do Paraná por lutarem por seus direitos!

Em Londrina e Região, greve dos vigilantes tem 100% de adesão
O Sindicato dos Vigilantes de Londrina e Região informou no começo da tarde que a greve dos vigilantes teve 100% de adesão na cidade. Os grevistas estão fazendo algumas manifestações em frente às agências bancárias, mas sem grandes tumultos.
Segundo o presidente do sindicato, Orlando Luiz de
Freitas, a última agência aberta era a localizada no Super-Muffato, na Avenida Duque de Caxias, no Bairro Igapó, zona Sul de Londrina, mas estava sendo fechada. “ Fechado este, temos 100% de adesão”, disse Freitas.
A categoria reivindica inflação salarial, mais 5% de ganho real, ticket alimentação para os 30 dias, aumento no valor de risco de 10% para 30% e cesta básica.
De acordo com Freitas, não houve contraproposta dos
bancários para as reivindicações, apenas uma proposta de aumento inflacionário de 6,43%, que elevaria o piso de R$ 996,00 para R$ 1060,00. Diferença pouco expressiva para a categoria segundo Freitas.
Não há previsão para o retorno aos trabalhos pelos grevistas. Freitas confirma que, pela lei, nenhum banco pode abrir sem vigilantes, o que respalda a paralisação. “Nossa proposta de greve é por tempo indeterminado. Enquanto os patrões não cederem às nossas reivindicações continuaremos em greve”, alertou Freitas.
De acordo com a Lei Nº 7.102, qualquer estabelecimento
financeiro deve ter no mínimo dois vigilantes para poder funcionar.
O Sindicato dos Vigilantes de Londrina e Região atende
cerca de 90 municípios na região de Ivaiporã,Apucarana,
Arapongas, Cornélio Procópio, Wenceslau Braz e Londrina.

Negociações
Em assembleia geral realizada na última quarta-feira,
dia 26, os vigilantes de todo o Estado decidiram entrar emgreve. A data de início das paralisações começou ontem(1), a princípio por tempo indeterminado.
Desde o mês de dezembro a categoria está em negociação
por reajuste salarial, mas os empresários não napresentaram nenhuma proposta consistente para satisfazer às reivindicações dos vigilantes.
Na noite de ontem, o Ministério Público do Trabalho (MPTPR) mediou uma proposta de reajuste em 7% no piso salarial, com vale refeição de R$ 14 e adicional de risco de 13%.
Esta tentativa de acordo entre empresários e vigilantes não resultou em acordo. Os empresários não aprovaram a proposta e não formalizaram uma contraproposta aos trabalhadores.
O patronal continua irredutível no reajuste do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) para o piso da categoria, no adicional de risco de vida e no vale refeição.
A proposta mínima da categoria é que haja um aumento de
5% além da reposição do INPC no piso salarial, mais uma
elevação de 5% no adicional de risco de vida, 15% sobre o piso e um aumento no vale refeição de R$ 12 para R$ 15.
O MPT-PR mediou, na tarde desta quarta-feira (2), a segunda audiência entre o Sindesp (Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado do Paraná), a Fetravispp (Federação dos Vigilantes do Paraná ) e o Sindivigilantes (Sindicato dos Vigilantes de Curitiba e Região ).
A proposta apresentada ontem (1) pelo procurador do
trabalho Alberto de Oliveira Neto foi rejeitada pelo sindicato patronal, de acordo com o representante da Sindesp, o advogado Hélio Gomes Coelho Junior. Sendo assim, o sindicato profissional afirmou que o movimento paredista será mantido até que haja uma nova negociação.
O procurador do MPT alertou aos sindicatos para observarem o princípio da liberdade sindical e afirmou que o MPT irá atuar em caso de atos antissindicais. A proposta negada incluía o ajuste de 7% do piso salarial com o adicional de risco em 13% sobre o salário, além do aumento do vale-alimentação para R$ 14.
A greve dos vigilantes patrimoniais engloba os setores de indústria, comércio, órgãos públicos e privados e o sistema financeiro, como bancos, cooperativas de crédito, entre outros.

Fonte: Folha de Londrina