segunda-feira, 25 de abril de 2011

Freira Corinthiana

Freira Corinthiana
 
Uma freira faz sinal para um táxi parar. Ela entra e o taxista não pára de
 olhar para ela:
 
- Por que você me olha assim?
 Ele explica:
 - Tenho uma coisa para lhe pedir, mas não quero que fique ofendida...
 Ela responde:
 - Meu filho, sou freira há muito tempo e já vi e ouvi de tudo. Com certeza
 não há nada que você possa me dizer ou pedir que eu ache ofensivo.
 - Sabe, é que eu sempre tive na cabeça uma fantasia de ser beijado na boca
 por uma freira...
 A freira:
 - Bem, vamos ver o que é que eu posso fazer por você: primeiro, você tem que ser solteiro, corinthiano e também católico.
 O taxista fica entusiasmado:
 - Sim, sou solteiro, corinthiano desde criancinha e até sou católico também!
 A freira olha pela janela do táxi e diz:
 - Então, pare o carro ali na próxima travessa.
 O carro para na travessa e a freira satisfaz a velha fantasia do taxista com um belo beijo na boca daqueles de cinema .
 Mas, quando continuam para o destino, o taxista começa a chorar:
 - Meu filho - diz a freira - Porque é que está chorando?
 - Perdoe-me Irmã, mas confesso que menti: sou casado, palmeirense e sou evangélico.


 
A freira conforta-o:
 - 
Deixa pra lá. Estou a caminho de uma festa a fantasia, sou travesti, me chamo Alfredo e torço pro São Paulo!








.rs


terça-feira, 19 de abril de 2011

VEM AÍ: Primeiro de Maio Bauru 2011

SUSEDE DA CUT LANÇA NESTA SEGUNDA-FEIRA, A PROGRAMAÇÃO OFICIAL DO EVENTO QUE PRETENDE REUNIR 40 MIL PESSOAS


Nesta segunda-feria (18) a subsede de Bauru da CUT/SP divulgou a programação oficial do Primerio de Maio Bauru 2011. Shows, atrações culturais e religiosas e prestação de serviços compõem a grade que terá início às 9h e encerramento às 22h.

A temática segue as orientações do evento da CUT/Nacional, "Brasil-África": Fortalecendo a luta da classe trabalhadora" e traz o subtítulo "Trabalhadores(as) unidos pela história, cultura e lutas do Brasil e África". Num mistura de utilidade pública por meio de prestação de serviços e entretenimento, o evento pretende reunir 40 mil pessoas durante toda sua programação. "No ano passado mais de 20 mil passaram pelo Primeiro de Maio da CUT. Foi um sucesso. Neste ano ampliamos e estamos dando maior qualidade em tudo. Pretendemos dobrar o público", avalia o coordenador da subsede de Bauru da CUT/SP, Francisco Wagner Monteiro que ressalta a diferença entre este Ato, organizado pela CUT, e as atividades organizadas por outras centrais. "O nosso não é só festa. É também um dia de reflexão e luta", conclui o sindicalista.

No ano internacinal da Afro-descendência, o evento pretende dar ao público a oportunidade de conhecer a história da copoeira e de religiões Afro-brasileiras, o Macaratu e a influência dos ritmos Africanos na nossa música.

No palco principal haverá três grandes apresentações. Uma roda de samba abrirá a grade de Shows. O ritmo Afro-brasileiro mais popular em todo o mundo será apresentado pelo Berço do Samba de São Mateus e pelo ex-vocalista do grupo Fundo de Quintal, Mário Sérgio. Para a juventude e todos que curtem o som vindo das comunidades, o Afroraggae será diversão garantida e subirá ao palco no final do dia. O Ato será encerrado com o som contagiante do Cidade Negra, marcando a volta de Toni Garrido e a formação original da Banda que se destacou a partir da década de 80 com uma mistura de pop, raggae e rock e composições com conteúdo social.

Para viabilizar a programação, foram firmadas diversas parcerias institucinais. A Prefeitura de Bauru e o SESC são os principais parceiros.


Confira programação:


9h - ABERTURA OFICIAL DO EVENTO

9h - ABERTURA DA PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO

9h - LIBERAÇÃO DA ENTRADA DO "PULA-PULA" PARA CRIANÇAS

9h15 - ABERTURA DAS REPARTIÇÕES DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

9h15 - ABERTURA DA OFICINA CULTURAL DE TAMBORES E RITMOS AFROS

9h15 - ABERTURA DA OFICINA DE PENTEADOS E ESTILO AFRO

10h - ATO INTER-RELIGIOSO "CONFISSÕES AFRO-BRASILEIRAS"

10h30 - APRESENTAÇÃO DO GRUPO MARACATU AMUKENGUÊ

11h - MEMÓRIA DA CAPOEIRA COM MESTRE DENILSON E CONVIDADOS

14h - APRESENTAÇÃO DO GRUPO 100% ARTE - RITMOS AFRO-BRASILEIROS

16h - RODA DE SAMBA COM O BERÇO DO SAMBA DE SÃO METEUS E MÁRIO SÉRGIO DO FUNDO DE QUINTAL

18h30 - SHOW DA BANDA AFRORAGGAE

21h30 - SHOW DE ENCERRAMENTO COM A BANDA CIDADE NEGRA

sábado, 9 de abril de 2011

Grupos pró e contra Bolsonaro se hostilizam na Avenida Paulista

foto
Foto: Mastrangeloi Reino/Folhapress
Dois grupos, pró e contra o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), rivalizaram no vão do Masp (Museu de Arte de São Paulo), na avenida Paulista, na manhã deste sábado (9).
De um lado, manifestantes gritam que "ser heterossexual não é ser radical". Eles saem em defesa de Bolsonaro, autor de polêmicas declarações sobre homossexuais e negros.
Outro grupo pede: "Fascistas, morram". Trata-se de uma reação aos simpatizantes de Bolsonaro.
O clima entre os dois pólos espessou em vários momentos. De vez em quando, os gritos param e começa bate-boca entre manifestantes. Quase houve confronto, mas policiais impediram.
Segundo o capitão da PM (Polícia Militar) Accarini, foram encontradas armas (não de fogo) de ambos os lados.
A polícia levou sete defensores de Bolsonaro para a delegacia --seriam suspeitos de ter ficha de crimes de racismo. Alguns dos detidos traziam a palavra "skinhead" na camiseta.
'FORA KIT-GAY'
O grupo pró-Bolsonaro teve cerca de 40 pessoas (algumas mascaradas e de cabeça raspada) e, durante a manifestação, entoou algumas vezes o hino nacional. A certa altura, berravam: "Fora, kit-gay".
Também ostentaram faixas em que pedem "fora, Battisti" (contra o ex-militante da extrema-esquerda italiano).
Outras bandeiras do grupo: "Pelo direito de educar nossos filhos" e "defendendo a família". São pleitos que vão de encontro às posições de Bolsonaro, abertamente contra demandas como casamento gay e adoção de filhos por homossexuais.
O grupo anti-Bolsonaro foi mais numeroso: reuniu em torno de 70 pessoas. "Racistas, fascistas, não passarão" é um dos gritos de guerra.
Os cerca de 100 policiais presentes na área não impediram episódios pontuais de violência. Um manifestante do "time Bolsonaro" foi hostilizado por estar próximo ao grupo contrário ao deputado. Ele tomou um tapa ao tentar fugir. Seu agressor estava mascarado.
Entre os pró-Bolsonaro, foram apenas duas mulheres. Nenhum negro. Do outro lado, a divisão de gêneros foi maior, embora houvesse pouca participação de negros.
De megafone em mãos, um dos simpatizantes do parlamentar, Eduardo Thomaz, 29, pedia "direitos humanos para humanos direitos". Segundo ele, há respeito à democracia e nenhuma oposição à outra ala da manifestação.
Por volta das 12h30, ele ajudou a organizar a saída "em grupo, pacífica, sem provocações".
POLÊMICA

No mês passado, ao humorístico "CQC", Jair Bolsonaro respondeu à cantora Preta Gil como ele reagiria se seu filho se apaixonasse por uma negra.

"Preta, não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Eu não corro esse risco e meus filhos foram muito bem educados. E não viveram em ambiente como lamentavelmente é o teu."

No dia seguinte, o parlamentar disse que se confundiu: achou que a pergunta se referia a um hipotético caso homossexual de um de seus filhos, e não a um romance com uma mulher negra.




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Dilma fará cem dias de governo...Parabéns companheira Dilma!!!

Eleita em outubro de 2010, com mais de 55 milhões de votos, Dilma Vana Rousseff tomou posse em 1º de janeiro como a primeira mulher presidente do Brasil, sob a expectativa de suceder Luiz Inácio Lula da Silva, que atingiu índices recordes de popularidade nos seus oito anos de governo.
Perto de completar cem dias de governo, no próximo domingo, Dilma dá sinais de continuidade em áreas como o combate à pobreza e no estreitamento dos laços com países latino-americanos, mas demonstra mudanças em relação ao governo Lula, como, por exemplo, no posicionamento frente à situação dos direitos humanos no Irã.
Relembre alguns dos principais fatos dos primeiros cem dias do governo de Dilma Rousseff:
Discurso da posse
AP
"AP"
Em seu primeiro discurso como presidente, logo após tomar posse no Congresso, Dilma afirmou que a erradicação da miséria seria a sua 'luta mais obstinada', além de prometer lutar pela estabilidade econômica e contra a inflação.
Além disso, Dilma disse que a sua eleição abriria portas para que outras mulheres chegassem à Presidência e para que 'todas as mulheres brasileiras sintam orgulho de ser mulher'.
Mais tarde, no Planalto, após receber a faixa presidencial, Dilma disse que assumia o governo com 'espírito de união' e agradeceu a seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva. 'A alegria que sinto (...) se mistura pela emoção de sua despedida', afirmou.
Enchentes no Rio
Em janeiro, Dilma visitou Nova Friburgo, na região serrana do Rio, onde fortes chuvas e deslizamentos mataram quase 700 pessoas. Na cidade, a presidente conversou com moradores e visitou áreas cobertas de lama e lixo.
Reuters
"Reuters"
Dilma também sobrevoou Teresópolis e Petrópolis, outros dois municípios devastados pela água e pelos deslizamentos.
Em entrevista coletiva, a presidente disse que a moradia em áreas de risco no Brasil 'é a regra, e não a exceção', e afirmou que, além de atender as vítimas da tragédia, o poder público faria investimentos para atacar o problema habitacional no país.
Viagem à Argentina
No fim de janeiro, Dilma foi à Argentina, em sua primeira viagem internacional como presidente. Durante a visita, ela reforçou sua posição de primeira mulher presidente do Brasil, além de reiterar a ênfase nos direitos humanos.
Reuters
"Reuters"
Ao lado de sua colega argentina, Cristina Kirchner, Dilma defendeu uma maior participação feminina na política. 'O fato de duas mulheres estarem na presidência é garantia da participação de gênero', disse.
A presidente também se encontrou com representantes das Mães da Praça de Maio, grupo de mulheres que buscam informações sobre desaparecidos durante o regime militar argentino, reforçando sua agenda de política externa voltada aos direitos humanos.
Mensagem ao Congresso
Em mensagem ao Congresso, em 2 de fevereiro, Dilma ressaltou o combate à inflação como 'prioridade' de seu governo, acrescentando que os cortes de gastos públicos seriam realizados com 'rigor'.
'Manteremos a estabilidade econômica como valor absoluto. Defendemos ações firmes no combate à inflação e rigor no uso do dinheiro do contribuinte', disse a presidente, em discurso que marcou o início dos trabalhos no Legislativo.
Sobre o reajuste do mínimo, que seria votado dias depois pela Câmara, Dilma indicou que o novo valor deveria ser compatível com a capacidade fiscal do governo.
Ajuste fiscal
Em 9 de fevereiro, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou um corte de R$ 50 bilhões nas despesas previstas pelo Orçamento Geral da União para 2011.
AFP
"AFP"
O corte anunciado seria mais do que o dobro do montante bloqueado no Orçamento do ano passado - R$ 21,8 bilhões, o maior contingenciamento feito nos oito anos do governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
O ministro disse que os cortes almejavam manter a 'solidez fiscal', a redução do deficit nominal do país e a redução da dívida líquida, para garantir a expansão do investimento público e privado e permitir uma futura redução na taxa de juros.
Pronunciamento na TV
Em seu primeiro pronunciamento transmitido em rede nacional de rádio e televisão, Dilma deu ênfase à educação, dando destaque à volta às aulas no país.
'Quero que a única fome neste país seja a fome do saber', afirmou. Dilma disse ainda que estava tomando medidas para corrigir e evitar novas falhas no Enem e no Sisu, que foram alvos de críticas devido a erros técnicos.
Em um pronunciamento de pouco menos de seis minutos, a presidente voltou a dizer que a erradicação da miséria seria a sua 'luta mais obstinada' e apresentou o slogan de governo: 'País rico é país sem pobreza'.
Votação do mínimo
Em 16 de fevereiro, a Câmara dos Deputados aprovou a proposta do governo de reajustar o salário mínimo de R$ 540 para R$ 545. Dias depois, a proposta foi aprovada também pelo Senado.
A votação foi considerada por analistas uma vitória de Dilma, no primeiro grande teste de sua articulação política no Congresso. O valor de R$ 545 era menor do que o reivindicado por centrais sindicais e pela oposição.
Além disso, a aprovação do salário mínimo ocorreu em um momento em que o governo, sob orientação de Dilma, insistia no discurso da contenção de gastos e de equilíbrio das contas públicas.
Novo ministro do STF
Em fevereiro, Dilma indicou o carioca Luiz Fux, de 57 anos, para ocupar o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), preenchendo a vaga aberta de Eros Grau, que se aposentou. A indicação foi aprovada pelo Senado.
Antes de entrar no STF, Fux era juiz de carreira e ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Em 2010, ele se destacou como coordenador de uma comissão de juristas responsável pelo projeto de reforma do Código Civil, que tramita no Congresso.
Desde que assumiu o cargo no Supremo, Fux foi decisivo ao dar o voto de desempate a respeito da Ficha Limpa. O ministro entendeu que a lei, que impede a candidatura de pessoas condenadas por órgão colegiado a cargos eletivos, valerá somente a partir das eleições de 2012.
Votações na ONU
Em 17 de março, junto com China, Índia, Rússia e Alemanha, o Brasil se absteve de votar na resolução do Conselho de Segurança da ONU que aprovou uma zona de exclusão aérea na Líbia e autorizou ações militares para 'proteger civis' dos ataques das forças do coronel Muamar Khadafi.
Ao justificar a decisão, a embaixadora brasileira na ONU, Maria Luisa Viotti, disse temer que ações militares exacerbassem tensões e fizessem 'mais mal do que bem aos próprios civis com cuja proteção estamos comprometidos'.
Dias depois, no dia 24, o Brasil votou, em sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU, a favor da nomeação de um relator que investigará a situação dos direitos humanos no Irã.
Ao justificar seu voto, a representante brasileira no Conselho, Maria Nazareth Farani Azevedo, disse que a não-observância da suspensão da prática da pena de morte no Irã, assim como em outros países, era uma 'preocupação particular' do Brasil.
Antes de tomar posse, em entrevista ao jornal americano The Washington Post, Dilma criticou a decisão do governo de Teerã de condenar a iraniana Sakineh Ashtiani à morte por apedrejamento, sob a acusação de adultério.
Visita de Obama
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, realizou nos dias 19 e 20 de março sua primeira visita oficial ao Brasil desde que tomou posse, em 2009. Acompanhado da família, de integrantes do governo e de empresários, Obama foi primeiro a Brasília e depois ao Rio de Janeiro.
Foto: Agência Brasil
"Foto: Agência Brasil"
Na capital federal, Dilma e o presidente americano tiveram uma reunião privada, em que assinaram acordos e discutiram a cooperação em diferentes áreas, como energia, educação, ciência e tecnologia, infraestrutura e segurança, entre outras.
Em pronunciamento ao lado de Obama, a presidente citou 'contradições' que precisam ser superadas, pedindo o fim de medidas protecionistas no comércio com os Estados Unidos. Ela também pediu reformas em instituições como o Banco Mundial, o FMI e o Conselho de Segurança da ONU.
Um comunicado conjunto, assinado pelos dois presidentes, afirma que Obama 'manifestou seu apreço' pela intenção do Brasil de se tornar membro permanente do Conselho de Segurança e reconheceu as 'responsabilidades globais' assumidas pelo país.
Viagem a Portugal e morte de Alencar
Dilma visitou Portugal nos dias 29 e 30 de março, em sua primeira viagem à Europa depois da posse, para acompanhar o ex-presidente Lula, que recebeu o título de doutor honoris causa na Universidade de Coimbra.
Reuters
"Reuters"
A viagem de Dilma, no entanto, foi encurtada devido à morte do ex-vice-presidente José Alencar, ocorrida em seu primeiro dia de visita. Com isso, ela cancelou encontros com o primeiro-ministro de Portugal, José Sócrates, e com o presidente do país, Aníbal Cavaco Silva.
Dilma e Lula acompanharam os velórios de Alencar em Brasília e em Belo Horizonte. O ex-vice-presidente, que morreu depois de muitos anos de tratamento contra o câncer, foi velado com honras de chefe de Estado na capital federal.
Condecoração de militares
Em 5 de abril, a presidente recebeu, em Brasília, a insígnia de Grã-Mestra da Ordem do Mérito da Defesa, entregue pelo Ministério da Defesa.
A ordem é conferida aos militares e civis, tanto brasileiros como estrangeiros, que tenham prestado 'relevantes serviços às Forças Armadas do Brasil'.
A presidente também recebeu outras três medalhas: a Ordem do Mérito Militar, concedida pelo Exército; a Ordem do Mérito Naval, da Marinha; e a Ordem do Mérito Aeronáutico, da Força Aérea.
A condecoração ocorreu dias depois de Dilma determinar o fim das comemorações, por parte das Forças Armadas, do golpe de 1964, e em meio aos debates sobre a criação da Comissão da Verdade, que visa apurar crimes cometidos durante o regime militar.
Belo Monte
Em abril, a OEA (Organização dos Estados Americanos) pediu ao Brasil a 'suspensão imediata' do processo de licenciamento da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA), alvo de diversas batalhas jurídicas.
A entidade pede que 'se impeça qualquer obra de execução até que sejam observadas condições mínimas', como uma nova consulta com comunidades indígenas e a adoção de 'medidas vigorosas' para impedir a disseminação de doenças entre os índios.
Em nota, o Itamaraty disse que recebeu a notícia com 'perplexidade' e que os pedidos são 'precipitados e injustificáveis'. Segundo a chancelaria, a construção de Belo Monte cumpre as leis brasileiras, tendo sido submetida a uma avaliação técnica.
Tragédia de Realengo
Em 7 de abril, dia em que um atirador matou 12 alunos e feriu outros 24 em uma escola no bairro de Realengo, na zona oeste do Rio de Janeiro, Dilma afirmou que o país estava unido em repúdio à violência, 'sobretudo com crianças indefesas'.
'Não é característica do Brasil esse tipo de crime', disse a presidente, em cerimônia no Palácio do Planalto. Emocionada, a presidente pediu um minuto de silêncio pelas vítimas 'que perderam a vida e o futuro'.
Dilma determinou ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que tomasse as providências necessárias em relação à tragédia, além de decretar luto oficial de três dias.
Viagem à China
No fim de semana em que completa cem dias de governo, Dilma viaja para a China, uma das maiores potências econômicas do mundo e um dos principais parceiros comerciais do Brasil, em sua primeira visita oficial à Ásia.
Durante a viagem, a presidente deve adotar, segundo especialistas, um discurso voltado para uma parceria estratégica com a China, com a diversificação da pauta de exportações e uma maior integração em diferentes áreas.
Segundo analistas, a intenção do Brasil é equilibrar a sua relação comercial com a China, exportando produtos de maior valor agregado. Atualmente, a maior parte dos produtos que o Brasil vende aos chineses é formada por commodities, enquanto importa produtos industrializados do país asiático.





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