O documentarista Marc Levin queria rodar um filme que fizesse uma caricatura de Os Protocolos dos Sábios do Sião, uma obra de propaganda política escrita há mais de um século que expõe a tese de uma conspiração judaica para dominar o mundo.
Desde 11 de setembro de 2001, o livro voltou à tona, sendo usado para "fundamentar" a tese de envolvimento judaico nos ataques. Levin, cujos trabalhos anteriores incluem Slam e Twilight Los Angeles, pretendia convocar a elite judaica de Hollywood - produtores, diretores e comediantes como Norman Lear, Rob Reiner, Woody Allen e Mel Brooks - para auxiliá-lo em sua missão. Mas ele não demorou a se dar conta da impossibilidade da idéia.
Através de um golpe de sorte, Levin, cujo documentário Protocols of Zion (Protocolos de Sião) fez sua estréia esta semana no Festival de Cinema Sundance, não precisou mais da ajuda dessas celebridades. Ele acabou topando com o Instituto de Pesquisas de Mídia do Oriente Médio, uma organização que tinha arquivado uma minissérie de 40 horas de duração baseada no livro e que foi vista por milhões de espectadores na televisão árabe.
Falando da minissérie, Levin contou: "Quando eu a vi pela primeira vez, pensei que fosse uma caricatura, uma brincadeira estilo 'Ali G'. Mas quando me dei conta de que ela tinha sido vista por milhões de pessoas, fiquei chocado. Eu percebi que precisava colocar isso num filme."
Ele pegou as fitas que encontrara e acrescentou a elas entrevistas com americanos de origem árabe, nacionalistas negros, cristãos evangélicos, skinheads arianos, sobreviventes do Holocausto, pessoas que negam a ocorrência do Holocausto e outras, criando seu filme próprio, muito pessoal, que analisa como as pessoas estão processando tudo o que se seguiu ao 11 de setembro e até que ponto nosso mundo está dividido.
A produção da HBO também analisa o ressurgimento de idéias anti-semitas nos EUA e no mundo e procura respostas para a pergunta de por que os judeus estão sendo vistos como culpados pelas tragédias do mundo.
Desde 11 de setembro de 2001, o livro voltou à tona, sendo usado para "fundamentar" a tese de envolvimento judaico nos ataques. Levin, cujos trabalhos anteriores incluem Slam e Twilight Los Angeles, pretendia convocar a elite judaica de Hollywood - produtores, diretores e comediantes como Norman Lear, Rob Reiner, Woody Allen e Mel Brooks - para auxiliá-lo em sua missão. Mas ele não demorou a se dar conta da impossibilidade da idéia.
Através de um golpe de sorte, Levin, cujo documentário Protocols of Zion (Protocolos de Sião) fez sua estréia esta semana no Festival de Cinema Sundance, não precisou mais da ajuda dessas celebridades. Ele acabou topando com o Instituto de Pesquisas de Mídia do Oriente Médio, uma organização que tinha arquivado uma minissérie de 40 horas de duração baseada no livro e que foi vista por milhões de espectadores na televisão árabe.
Falando da minissérie, Levin contou: "Quando eu a vi pela primeira vez, pensei que fosse uma caricatura, uma brincadeira estilo 'Ali G'. Mas quando me dei conta de que ela tinha sido vista por milhões de pessoas, fiquei chocado. Eu percebi que precisava colocar isso num filme."
Ele pegou as fitas que encontrara e acrescentou a elas entrevistas com americanos de origem árabe, nacionalistas negros, cristãos evangélicos, skinheads arianos, sobreviventes do Holocausto, pessoas que negam a ocorrência do Holocausto e outras, criando seu filme próprio, muito pessoal, que analisa como as pessoas estão processando tudo o que se seguiu ao 11 de setembro e até que ponto nosso mundo está dividido.
A produção da HBO também analisa o ressurgimento de idéias anti-semitas nos EUA e no mundo e procura respostas para a pergunta de por que os judeus estão sendo vistos como culpados pelas tragédias do mundo.
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