As centrais sindicais prometem enviar ainda hoje um pedido urgente de audiência com a presidente Dilma Rousseff para discutir um aumento real que eleve o salário mínimo para R$ 580. Em reunião na sede da União Geral dos Trabalhadores (UGT), na capital paulista, lideranças das seis principais centrais voltaram a defender um reajuste de 13,7%, que levaria o mínimo para R$ 580. O governo elevou o valor de R$ 510 para R$ 540, com correção de 5,88%. A inflação acumulada desde o último reajuste, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), foi de 6,47%.
Na semana passada, o presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho (PDT-SP), protocolou emenda parlamentar que eleva o mínimo para R$ 580 (correção de 13,7%). A estratégia das centrais sindicais é abrir negociação tanto com o Palácio do Planalto como com o Congresso Nacional para tentar a aprovação de um valor maior e evitar um veto do Executivo.
O presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, disse que as centrais enviarão cópias da solicitação de audiência para os ministérios do Planejamento, Trabalho e Casa Civil. A expectativa é de que o governo dê uma resposta até a próxima sexta-feira. "Queremos marcar uma audiência imediatamente porque nós queremos conversar sobre o assunto desde o ano passado", afirmou. As centrais sindicais farão uma manifestação, às 11 horas, do próximo dia 18, na Avenida Paulista, na capital paulista, para pressionar o governo sobre o mínimo.
Propostas
Na reunião com Dilma, as centrais sindicais pretendem apresentar duas outras propostas: 1) que 80% do reajuste dado ao mínimo seja repassado às aposentarias superiores ao piso; 2) e a correção da tabela do Imposto de Renda (IR) pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado em 2010. De acordo com Antonio Neto, presidente da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), a tabela está defasada.
Caso não se chegue a um acordo sobre o valor do mínimo com o governo federal, as centrais ameaçam entrar na Justiça. "Nós vamos ingressar com procedimentos jurídicos, coisa que, no passado, na época do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, nós obtivemos", ameaçou Patah.
"Num ano em que todas as categorias tiveram aumento real de salário, não ter um aumento real do salário mínimo está errado. E, na discussão eleitoral, quando foi colocada a proposta eleitoreira de R$ 600 para o mínimo a partir de janeiro, a presidente se comprometeu e disse para ficamos tranquilos porque o salário mínimo teria aumento real sim", disse o presidente da CGTB. "Então chegou a hora de nós conversarmos", acrescentou.
O encontro de hoje foi a primeira reunião do ano das centrais. Um novo encontro está marcado para sexta-feira, 14, na sede da Força Sindical. Também participaram do encontro representantes da Força Sindical, Central Única dos Trabalhadores (CUT), Nova Central Sindical de Trabalhadores e Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).
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Na semana passada, o presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho (PDT-SP), protocolou emenda parlamentar que eleva o mínimo para R$ 580 (correção de 13,7%). A estratégia das centrais sindicais é abrir negociação tanto com o Palácio do Planalto como com o Congresso Nacional para tentar a aprovação de um valor maior e evitar um veto do Executivo.
O presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, disse que as centrais enviarão cópias da solicitação de audiência para os ministérios do Planejamento, Trabalho e Casa Civil. A expectativa é de que o governo dê uma resposta até a próxima sexta-feira. "Queremos marcar uma audiência imediatamente porque nós queremos conversar sobre o assunto desde o ano passado", afirmou. As centrais sindicais farão uma manifestação, às 11 horas, do próximo dia 18, na Avenida Paulista, na capital paulista, para pressionar o governo sobre o mínimo.
Propostas
Na reunião com Dilma, as centrais sindicais pretendem apresentar duas outras propostas: 1) que 80% do reajuste dado ao mínimo seja repassado às aposentarias superiores ao piso; 2) e a correção da tabela do Imposto de Renda (IR) pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado em 2010. De acordo com Antonio Neto, presidente da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), a tabela está defasada.
Caso não se chegue a um acordo sobre o valor do mínimo com o governo federal, as centrais ameaçam entrar na Justiça. "Nós vamos ingressar com procedimentos jurídicos, coisa que, no passado, na época do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, nós obtivemos", ameaçou Patah.
"Num ano em que todas as categorias tiveram aumento real de salário, não ter um aumento real do salário mínimo está errado. E, na discussão eleitoral, quando foi colocada a proposta eleitoreira de R$ 600 para o mínimo a partir de janeiro, a presidente se comprometeu e disse para ficamos tranquilos porque o salário mínimo teria aumento real sim", disse o presidente da CGTB. "Então chegou a hora de nós conversarmos", acrescentou.
O encontro de hoje foi a primeira reunião do ano das centrais. Um novo encontro está marcado para sexta-feira, 14, na sede da Força Sindical. Também participaram do encontro representantes da Força Sindical, Central Única dos Trabalhadores (CUT), Nova Central Sindical de Trabalhadores e Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).
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