A gravação foi feita há 8 meses. De acordo com o sindicalista, havia um esquema de cobrança de propina no sindicato na contratação de planos de saúde. Duas testemunhas do caso já foram mortas.
- Todo o mês vinha 2 mil reais, dinheiro ilícito, para a minha conta. Tanto é que eu nem mexi muito e a conta foi aberta, à disposição do Ministério Público. Inclusive vou levar também extratos - disse Ramos na gravação, ressaltando ainda que temia pela própria vida.
" Estou a ponto de perder a minha família por medo. Temo pela minha vida, pelos meus filhos "
O sindicalista foi morto na porta da empresa onde trabalha, quando distribuía panfletos. Dois homens em uma moto chegaram atirando e alvejaram Ramos com pelo menos 6 tiros.
- Testemunhas tem sido ameaçadas e duas já morreram. Há desvio de dinheiro público e o caso é da maior gravidade possível e vai ter uma resposta à altura do Estado - diz o promotor Roberto Porto.
Segundo o Sindicato, o crime pode ter outros motivos, já que Ramos tinha um histórico de atrito com colegas de trabalho, inclusive com alguns boletins
fonte: O GLOBO
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